Um adro é um terreiro, um espaço fronteiro ou circundante a uma igreja.
Um espaço que está fora da Igreja, mas que é Igreja ele próprio – não há adro sem Igreja.
Claro que pode existir Igreja sem adro mas, neste caso, esta fica circunscrita no tecido urbano, sem fronteiras nem horizontes que lhe permitam ver e ser vista no emaranhado construído, que lhe permitam respirar.
No adro juntam-se as pessoas que se dirigem para a Igreja, é um espaço de convergência.
Nele se detêm aqueles que saem do templo após os momentos celebrativos ou devocionais. É um espaço de paragem, de convívio e continuidade celebrativa. Não sendo um espaço litúrgico, é ele também espaço celebrativo.
Espaço de passagem também para aqueles que atravessam a cidade, passam pela Igreja e nesta não se detém o seu olhar, por vezes nem o seu pensamento.
Espaço de trânsito, espaço de oportunidades.
No adro tudo se fala, tudo se pode falar: ao que se vai, do que se vem; o que leva, o que se traz; porque se está, porque se passa ao lado…
O adro é espaço de saudações, conversas e debates, sorrisos e cumplicidades; espaço de descobertas e revelações, espaço de vida…
O adro é espaço de oportunidades, espaço de diálogo e encontro.
O adro está presente e disponível através de eventos presenciais regulares e online.
Vemo-nos no adro?...